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23 de julho de 2005
Eu, robô
Eu, robô
Imagem de AdoroCinema.comEu já disse aqui antes que gosto de filmes sobre consciência (formas de cognição). Pois é, acabo de assistir "Eu, robô" ("I, robot", 2004, 20th Century Fox) no Telecine ("Isto não é cinema" - eu, pelo menos, nunca fui a um cinema que coloca anúncios antes dos créditos finais dos filmes) e este é um desses filmes. O visual do filme não me agradou muito (é apenas uma questão de gosto) e aborda um tema já muito manjado - revolução das máquinas. Entretanto, aborda esse tema de uma maneira diferente. Ele traz esse tema para uma realidade mais plausível (embora ainda muito distante) e nos coloca um questionamento (é, eu me amarro em questionamento) muito pertinente nos dias atuais.

Será que não confiamos demais em máquinas? Eu mesmo já introduzi o assunto aqui no Peixe, em Liberdade e tecnologia Parte 2. Por que somos obrigados a acreditar que o radar de velocidade instalado nas ruas realmente sabe com que velocidade eu dirigia? Por que devemos confiar no que o monitor do caixa eletrônico nos diz? Por que o sistema de cobrança informatizado da TIM conta certinho as ligações que faço? E isso acontece também no nosso dia-a-dia: televisões com sintonia automática, máquinas fotográficas com ajuste automático de foco e iluminação, aparelhos de som automotivo com controle automático de volume, e por aí vai. A situação está de um jeito que boa parte dos aparelhos eletrônicos nem nos dão mais a opção de fazer ajustes manuais. Radar de velocidade precisa de calibração, cobrança informatizada sofre interferências, sintonia automática nem sabe se eu quero assistir a um programa mesmo com sinal fraco. Todos eles são passíveis de falha. Isso sem entrar no mérito de que eles foram feitos e são mantidos por pessoas que não conhecemos e cujas intenções ignoramos. Eu sou meio como o Detetive Spooner (Will Smith) do filme. Acho que em 2035, mesmo com toda tecnologia, ainda vou apertar o botão do meu JVC para ouvir um CD e ajustar a equalização do som com meus próprios dedos e ouvidos. Não tenho porquê delegar essa tarefa a ninguém.

Escrevi um bocado e não falei quase nada do filme. E daí? Não sou crítico de cinema. Acho apenas que o filme é divertido, tem ação e investigação e me passou essa mensagem (entre outras). E é uma mensagem importante. Existem muitas pessoas que são muito deslumbradas com a tecnologia. Acham o computador uma máquina fantástica. O computador é realmente uma máquina fantástica, faz coisas que nem imaginávamos que podiam ser feitas e por isso mesmo não podemos confiar nele. Image hosted by Photobucket.com
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