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31 de dezembro de 2009
Out of order
Out of order
Caros leitores (os mais assíduos ou não), como disse no artigo anterior não tive possibilidade (ou capacidade) de cuidar do Peixe na rede com o cuidado que eu desejava durante os últimos meses. Os fatores que nos trouxeram a essa situação são muitos e não vem ao caso expô-los aqui. O fato é que vou aproveitar esse ritmo lento e desacelerado para aplicar algumas modificações no blog.

Serão modificações no layout, nas ferramentas e até na linha editorial do blog. Dessa vez, diferentemente de modificações anunciadas em oportunidades passadas, devo dizer que o Peixe na rede não apresentará mudanças radicais. As mudanças, embora sutis, espero, melhorarão consideravelmente a comunicação entre nós (autor e leitores). Nesse meio tempo, o surgimento de artigos novos poderá ser ainda mais raro e o sistema de comentários estará desativado. Mas vocês ainda podem reler (ou ler pela primeira vez) os artigos antigos (procurem na busca ou no arquivo por datas da barra superior) e ainda me acompanhar pelo Twitter que estará sendo atualizado normalmente. Estou colocando as minhas atualizações do Twitter temporariamente no topo da página, assim vocês podem acompanhá-lo daqui mesmo. Até a próxima.

P.S.: O título desse artigo está em inglês, não por babação de ovo ou mania de americanização. Meus 5 leitores assíduos (e alguns outros esporádicos) sabem que me esforço em proteger a nossa língua portuguesa (esforço esse maior do que o de muito catedrático por aí). Escolhi esse termo simplesmente porque o acho muito curioso e gosto muito dele, pois retrata de maneira genial a ideia que passa (ao contrário da maioria das expressões inglesas). Qualquer dia eu escrevo aqui sobre ele, quem sabe? P
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15 de dezembro de 2009
Mensagem de Natal
Mensagem de Natal
Esse não foi um bom ano para o Peixe na rede. Muito tempo sem postar, não tenho podido fazer o dever de casa. Pelo menos, segue abaixo a mensagem desse ano através desse vídeo do Bruno Aleixo. (ainda há tempo de ler as mensagens dos anos passados) P

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14 de setembro de 2009
Purano no Bandas Megazine
Purano no Bandas Megazine
A banda Purano, (sim, já falei deles aqui antes) do meu camarada Rodrigo Tardin (guitarra e vocais), está participando do concurso de bandas da revista Megazine de O Globo. Acesse o site, ouça o ótimo som dos caras e votem, porque a banda é muito boa mesmo. Não falo só porque sou amigo, falo porque gosto de rock 'n roll e sei reconhecer boa música bem tocada. P
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26 de julho de 2009
O salsichinha.
O salsichinha.
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12 de julho de 2009
Pós-modernismo...
Pós-modernismo...
Apresentei no último artigo uma enaltação à arte modernista, agora uma divertida crítica ao que veio depois (e também a algumas coisas daquela época). Aprecie, visite o link do vídeo de animação de Kat Allen Avant Guard (ótimo trocadilho no título! =) no DeviantART. P
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11 de julho de 2009
Destino, por Dalí e Disney.
Destino, por Dalí e Disney.
Achei do ótimo site/blog/zine de artes visuais IdeaFixa, um clipe de animação de 1946 resultado da colaboração de dois mestres das artes visuais, Salvador Dalí e Walt Disney! Segundo as descrições que achei por aí , foi concluída há pouco lançando-se mão de técnicas modernas de animação - técnicas modernas, aprimorando a arte modernista.

Walt Disney junto com o pintor da Bauhaus Oskar Fischinger convidou Dalí para fazer um curta de animação, no estilo dos apresentados em Fantasia. A intenção de Disney era cada vez mais colocar grandes artistas em suas animações, valorizando-as e apresentando-os ao grande público. Dalí chegou a afirmar que Destino apresentaria toda a sua obra, mas no fim das contas o curta contava com apenas 5 delas. O projeto original foi cancelado ainda na década de 40, por dificuldades financeiras. A Walt Disney Company decidiu retomar o projeto em 2003, com produtores novos que contaram com o auxilio de um dos assistentes de Dalí na produção original.

O site Animation Art Conservation publicou um artigo escrito em 2003 por Ron Barbagallo contendo a história em mais detalhes e apresentando imagens, comparações e a concepção de arte feitas pelo próprio Salvador Dalí. Também há informações mais atualizadas na Wired e na Monsters and Rockets. Todos em inglês.

O filme chegou a ser apresentado em alguns festivais, mas até hoje não há data para lançamento nos cinemas. Há informações que ele seria apresentado nos cinemas antes de algum longa da Disney, mas nada oficial. Um DVD contendo essa peça e um documentário chegou a ter lançamento agendado para o ano passado, mas também foi cancelado. A chance que temos de ver o curta é nessa versão que vazou no Youtube enquanto não excluírem de lá também. Assista abaixo (antes que tirem do ar).

A música de Armando Rodriguez (com letras traduzidas para o inglês por Ray Dilbert) cantada por Dora Luz dão bem o clima das produções dos anos 40. É impressionante como se percebe bem o traço de Dalí e de Disney no filme. A estética da obra de ambos, a princípio tão diversa, combinaram muito bem nessa narrativa melancólica e surreal de uma "simples história de amor, em que um rapaz conhece uma moça" (segundo palavras do próprio Walt Disney). P


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Fim ao IE6!! (e se possível, também a todos os IEs)
Fim ao IE6!! (e se possível, também a todos os IEs)
A última atualização do Peixe na Rede foi uma propaganda descarada, descaradamente copiada do blog de David Tenser, líder de projeto da plataforma de suporte da Mozilla. Este ato desesperado, não foi exatamente fruto do meu amor ao navegador Firefox, até porque não sou tão fanático assim. Mas também não me comprometeria a divulgar o lançamento de uma versão de um programa que não testei ainda (no caso, a versão 3.5 do Firefox), se não tivesse pelo menos uma dica de que isso seria uma boa dica para grande parte dos meus leitores.

Não me preocupam os felizes usuários do Firefox que visitam o Peixe, nem mesmo os que têm versões defasadas (embora, para esses, seja altamente recomendável a atualização). Quem me preocupa são os infelizes que usam o Microsoft Internet Explorer 6, que são 20% dos visitantes do Peixe na rede (segundo meu contador StatCounter). Só vejo duas explicações possíveis para alguém usar o IE6: alienação e ignorância por parte desses usuários e a ainda enorme ocorrência de software pirata.

Minha intenção não é destratar essas pessoas, mas sim alertá-las. Elas são muito bem-vindas ao Peixe, mas seria muito melhor se me visitassem com um navegador mais moderno. No mês que vem IE6 terá nada menos do que 8 anos de idade! O Timor Leste é mais jovem do que ele! O Orkut é mais jovem do que ele! O Windows XP, que já é considerado ultrapassado pela própria Microsoft, é Atualize seu Navegadormais jovem do que ele!

O problema de um navegador tão antigo é que ele freia o desenvolvimento da Internet, forçando desenvolvedores de site a trabalhar com tecnologias antigas, para não perder essa parcela considerável do público. Para piorar a situação, o IE6 não obedece as normas internacionais que possibilitam a variedade de navegadores, sites e linguagens de programação que trariam mais melhorias ainda à Internet.
Bring IE6 Down
O IE6, no seu auge era utilizado por 98% do total de usuários de Internet. Nessa época, a Microsoft simplesmente dissolveu o departamento de desenvolvimento do Internet Explorer, relegando o navegador a 6 anos sem atualizações. O Internet Explorer ficou totalmente estagnado, até a Microsoft perceber que estava perdendo mercado para navegadores inovadores que surgiam. Nunca se viu na história da industria mundial tamanho desprezo pelos clientes. Leia mais sobre o IE Death Marchassunto na Webinsider.

Infelizmente, apesar disso tudo, ainda tem gente que usa o IE6, simplesmente por desconhecer as possibilidades atuais da Internet ou por utilizar um Windows pirata, que bloqueia a atualização do IE. Já fizeram campanhas internacionais na Internet, como a IE Death March e a IE6 Update. Já fizeram campanhas no Brasil, como a do iMasters e do desenvolvedor Richard Barros. Até sites irônicos já fizeram! Tudo praticamente em vão.

Atualize seu navegadorA Microsoft recentemente lançou o IE8. Eu temo por recomendá-lo, pois, como você acabou de ler, o histórico da MS não inspira confiança (mas ainda assim, é melhor usar o IE8 do que o IE6). Recomendo, sim, o Firefox, o Opera e até o Chrome que não conheço bem. Mas, pelo amor de Deus, vamos evoluir, abandone o Internet Explorer 6. P
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30 de junho de 2009
Um dia pra ficar na história!
Um dia pra ficar na história!
Hoje é um dia especial. Muitos se lembrarão desse dia como o dia em que o Firefox 3.5 foi lançado. Eu o chamo de o dia em que a web foi atualizada. Confira as novidades no mozilla.com! P

.Firefox
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10 de junho de 2009
Quem quer manter a ordem?
Quem quer manter a ordem?
No último artigo apresentei um vídeo para ilustrar a idéia de entender o cidadão como células de uma cidade, como partes que dão vida ao todo. Aquele vídeo (Miniature City, feito por mockmoon) foi gravado na capital japonesa, Tóquio. Depois, revendo o vídeo, já sem toda aquela filosofice descrita ontem, comecei a prestar atenção em pontos práticos. Ao observar algumas cenas nele, tentei primeiro me transportar ao Rio de Janeiro. Tentei imaginar como seriam os cruzamentos cariocas vistos de cima, de longe. Em seguida me lembrei de um vídeo que me enviaram por email há algum tempo. O vídeo é gravado na Índia aparentemente em um dia comum, em um lugar comum.

Antes de assistir esse vídeo, por favor, reveja o vídeo do último artigo. Observe com atenção os movimentos dos veículos nos momentos 1:45 e 2:07 do vídeo. Observe as marcações no chão, tão complexas! Observe como os veículos fluem naturalmente em um cruzamento japonês. Agora assista ao vídeo gravado na Índia. Perceba como a diversidade cultural urbana fica patente na comparação de dois simples cruzamentos viários.


Na Índia, não há indicações na pista. Não há sinal de trânsito naquele cruzamento. Aparentemente, não há definição rígida de mão e contra-mão! No entanto, embora haja um certo grau de conflito, não há confronto! Embora não fique muito clara, há uma ordem. A rua é dos carros, das pessoas, ônibus, motocicletas, caminhões, furgões e daqueles taxis esquisitos. Todos andando lado a lado, um contra o outro, às vezes parece até que através um do outro e todos seguem seu caminho. Som de buzinas, embora constantes, apenas das motos e apenas por uma questão de segurança (utilidade real da buzina), nunca em sinal de protesto, nem quando a coisa parece ter dado um nó.

Em seu blog, Juliana Thapiliyal comenta: "A primeira vez que andamos de carro, taxi ou qualquer meio de transporte na India (exceto metrô e trêm) parece que vamos morrer, que vai acontecer um acidente logo no primeiro quilometro, mas aos poucos percebemos que a desorganização é um pouco organizada e eles se entendem nesse vai e vem louco do transito local." Fica difícil saber se há algum tipo de regra objetiva orientando o trânsito local.

Tanto o caso do cruzamento japonês, quanto o caso do cruzamento indiano parecem impossíveis aos olhos de um carioca. No lado japonês, a ordem é regulamentada pelo homem, com marcações, pistas, tempos pré-determinados para cada manobra. No lado indiano, a ordem é natural, ao acaso. Ordem e desordem parecem mesmo ser uma questão de ponto de vista e de comprometimento com o sistema em questão.

Há as ordens criadas pelos homens, nem sempre racionais. E há certas ordens que simplesmente estão ali, surgiram naturalmente. Estas, na grande maioria dos casos, pouco evidentes e ainda menos racionais. Cabe-nos reconhecer estas ordens e entendê-las, considerá-las em seus contextos, para podermos tirar proveito de cada uma ou até mesmo para questioná-las. P
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9 de junho de 2009
A cidade em outra escala
A cidade em outra escala
Na semana passada escrevi sobre uma característica urbana que só pode ser observada vivenciando-se a cidade em uma escala muito aproximada. Essa é normalmente a escala em que vemos a cidade. A pé, a cidade se desenvolveu a partir dessa escala. Quando andamos a pé pela cidade, tudo é muito próximo. Com o advento do automóvel, começamos a afastar a escala. Começamos a nos isolar um pouco. As coisas são menores, mais longe, mas ainda temos contato.

Às vezes, no ônibus lotado, faço um exercício de abstração tentando imaginar como seria a visão de alguém que olha tudo isso de longe e não conhece como as coisas se desenrolam na escala aproximada. Vários seres animados muito próximos uns aos outros dentro de uma caixa que vaga por um caminho estabelecido próxima a outras caixas com mais desses corpos que seguem ou não o mesmo caminho. Como ele entenderia essa cena? Talvez como vemos um formigueiro, com uma ordem aparente, mas que não entendemos bem.

Na escala da vivência individual, parece tudo muito claro pra nós. Conforme nos afastamos para a escala do coletivo, as coisas se tornam mais complexas. Com ordem, mas não necessariamente com um sentido. Tendemos a não nos ver como parte do coletivo, pela simples falta de capacidade de abstração. Esse exercício de tentar imaginar a experiência urbana em outra escala pode nos trazer à mente a ideia de que somos parte de algo maior, muito além das ruas, calçadas e muros que nos cercam. P


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4 de junho de 2009
Ajudando fazendo nada
Ajudando fazendo nada
Você sempre quis fazer algo pelo próximo mas nunca teve oportunidade? Você sempre quis fazer algo grande pela humanidade, mas tinha preguiça? Agora você não tem mais desculpas. Você já pode, por exemplo, ajudar a descobrir uma vacina contra a Dengue sem ser químico, nem farmacêutico, nem biólogo. Você também não precisa nem ter dinheiro. Basta ter um computador com uma conexão com Internet... e nem precisa ser banda larga!

Estou falando de grid computing ou computação em grade. Resumidamente, pode-se dizer que grid computing é uma tecnologia em que tarefas são distribuídas para diversos computadores ligados em rede afim de se aproveitar a capacidade de processamento de todos eles com a finalidade de se alcançar um objetivo que, se usasse apenas um computador, demandaria muito tempo. Isso pode ser aplicado dentro de uma rede corporativa para fazer cálculos de desenvolvimento de algum produto. Isso também pode ser feito através da Internet, aproveitando a maior rede de computadores do mundo. E laboratórios de universidades, institutos e empresas mundo afora têm lançado mão desse recurso com o apoio de milhares de voluntários no mundo para encontrar solução de alguns grandes problemas da humanidade.

Ao se "alistar" em uma grade dessas, o voluntário "empresta" o processador de seu computador nos momentos em que ele está ligado, mas ocioso. E acredite: isso acontece com muito mais frequência do que você imagina. Isso, porque são raros os momentos em que o processador trabalha em carga total. Ou seja, não é só quando aquele lindo descanso de tela (que hoje em dia não tem a menor utilidade senão enfeitar sua tela) está rodando que o seu computador está parado, quando você o está utilizando ele também está "meio parado". A ideia é aproveitar esse tempo para que ele seja usado para coisas úteis.

Eu estaria mentindo se dissesse que isto não custa nada para os voluntários. Na maioria dos casos, o custo em eletricidade com esse acréscimo de processamento no seu computador é mais ou menos o mesmo de uma lâmpada incandescente. Parece-me muito pouco a pagar diante da oportunidade de ajudar a encontrar uma cura para o câncer de braços cruzados.

SETIUm dos projetos pioneiros de grid computing através da Internet é o SETI@home. Esse também foi meu primeiro contato com o grid computing lá no fim da década passada. Na época eu não sabia nada de grid computing, pra ser sincero eu nem sabia que o SETI@home era isso. O que me atraía era o visual StarTrek (olha a figura) do programa e que meu computador ajudava a achar vida inteligente fora da Terra. De lá pra cá, eu abandonei o SETI e eles nunca encontraram ETs. Mas pelo menos provaram a viabilidade do sistema de grid computing.

Hoje faço parte da World Community Grid, na qual escolhi ajudar nos cálculos para encontrar remédios contra a dengue e contra a gripe A, encontrar novos métodos de diagnosticar e curar cânceres, desenvolver comidas mais nutritivas para povos famintos, construir células solares mais baratas e eficientes. A World Community Grid faz uso do cliente BOINC. O BOINC é um programinha livre (desenvolvido a partir do utilizado no SETI@home) que gerencia as tarefas calculadas.



Muitos projetos de grid computing usam o BOINC, mas há quem desenvolva seu próprio software. No Brasil, universidades também tem desenvolvido projetos de grid computing os principais exemplos são o OurGrid e o InteGrade. O que está esperando? Abra alguns desses links que passei aqui, inscreva-se em um desses programas, instale o cliente e depois ajude os outros fazendo nada. P
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30 de maio de 2009
Arte de Tito na rua
Arte de Tito na rua
Tito na ruaEu, como sou um cara consciente e tenho a sorte de não pegar ônibus cheio, costumo deixar meu carro na garagem. Com isso, sobra-me tempo para várias coisas (dos engarrafamentos ainda não consegui me livrar). As minhas atividades mais comuns no ônibus ultimamente são ler livro e me alienar um pouco com o meu tocador de mp3. Quando não estou lendo um livro, fico com meus fones observando as curiosidades da vida urbana.

Para muitos, passam despercebidas em meio à poluição visual de cartazes (ilegais) de shows que nunca irei e de pichações com palavras ilegíveis ou frases inúteis e preconceituosas, verdadeiras obras de arte. Os grafites, diferentemente das malditas pichações, além de poluição visual são obras de arte. Como tal, podem agradar a alguns e desagradar a outros. O fato é que no Rio de Janeiro elas têm se proliferado bastante nos últimos anos. Inclusive com incentivo da Prefeitura, através de seus órgãos como por exemplo a Comlurb (precursora nessa iniciativa), que tenta melhorar o visual degradado das áreas mais (des)urbanizadas. (leia sobre grafite na Wikipédia em português ou mais completo em inglês)

Durante minhas viagens no 266, reparei em um personagem recorrente... ele parecia perdido no entorno da Rodoviária... era laranja... tinha um cão como companhia. Sim, era um personagem, e de repente me dei conta de que era como uma história em quadrinhos. É uma HQ e as páginas são os muros dos arredores da Leopoldina. A cidade grande tem desse tipo de surpresa!

As Aventuras de Zé Ninguém. Essa ideia é de um artista de Nova Iorque (onde, aliás, se iniciou a história do grafitti como arte visual) casado com uma artista carioca. TitoNaRua ganha a vida pintando painéis e desenhando HQs. Ele tem um site - www.titonarua.com - em que mostra com fotos dos muros do Rio as aventuras de seu personagem, além de outras obras de sua autoria. Vale a pena a visita ao site, assim como vale prestar mais atenção nos muros da sua cidade. P


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1 de maio de 2009

Macumba

Pra você, minha prancha, escrevo esta canção.

A paz é o mar, perto da terra:
faixa branca seguida do verde.
A Natureza nos cerca, amena.
A mesma que, às vezes, se ergue no mar,
nada a fazer, senão se deixar levar.

Se levar pela onda do mar.
Onda que de repente nos engole.
Vem o silêncio...
Som surdo da morte a sussurrar.
O branco, o verde, o azul do mar e do céu
se fundem num homogêneo tom pastel.

Eu, você, o mar, a terra e o céu:
um ser único, indissociável
que, sendo imperfeito, explode ao léu.
Dissociado, é a terra, o firmamento,
o mar, o céu, você e eu nesse momento.
____
Escrito por Márcio Vinícius Pinheiro em 22/11/2000.
©2001
P
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25 de abril de 2009
O som do perigo!
O som do perigo!
Em uma linda manhã de domingo, o Sol dominava o céu azul coalhado de formosas nuvens brancas. À sombra das árvores, exposto a uma leve brisa, eu sentia o clima mais agradável possível. Apenas o som de crianças brincando ao longe sobre o gramado e de passarinhos assobiando as belas melodias que eles aprenderam com Deus se podia ouvir naquela cena bucólica. Repentinamente, o cenário muda! As trevas tomam a paisagem, todos correm em desespero a fim de escapar de algo que sequer podem ver. Apenas ouvem cada vez mais próximo o rosnar irado de algo inumano. Apenas pela sua voz horrenda que preenchia todo o espaço já se podia imaginar o tamanho daquele monstro. Então, quando mais alto vociferava, sua imagem surgiu como uma emanação arcana, reavivando o mais ancestral dos temores humanos!

Com o susto, eu acordei... na verdade, era segunda-feira. Era a primeira vez que eu dormia no quarto da frente depois de anos. O rosnado inumano era na verdade o ruído dos motores de ônibus que passavam na rua a cada vez com mais frequência desde a madrugada. É triste pensar que em uma cidade grande como o Rio de Janeiro, mesmo com tantos problemas, o problema da poluição sonora é sempre colocado em último lugar. A história que narrei é real e ilustra apenas um dos inúmeros problemas que o ruído causa à saúde.

Dia do silêncioINADA exposição curta ou prolongada a níveis excessivos de ruído pode trazer problemas que vão muito além de apenas pesadelos. Além do constante estresse, danos ao próprio sistema auditivo são os mais comuns. Mas o próprio estresse traz severos problemas psicológicos, como depressão, perda de concentração, distúrbios do sono e cansaço excessivo. Além disso, o ruído pode causar diretamente problemas de redução imunológica, perda de apetite, distúrbios circulatórios ou respiratórios. Em casos mais extremos o ruído causa náuseas, cefaleia, vômitos, perda de equilíbrio e tremores. Talvez agora, tendo lido isto, você tenha a resposta para um desconforto que há muito o incomoda e você não sabia a causa.

Pense nisso, antes de colocar seus fones de ouvido, antes de iniciar um trabalho ruidoso sem protetores auriculares, antes de dar uma festa no seu condomínio, antes aumentar o batidão no seu carro tunado, antes de falar alto em qualquer recinto, ou antes de pregar a palavra do Senhor. Poluição sonora é um problema sério de saúde pública e devemos dar mais atenção para isso.

Aliás, para lembrarmos disso, foi criado o Dia Internacional da Conscientização sobre o Ruído. No Brasil, a SOBRAC e a Academia Brasileira de Audiologia estão promovendo a realização de 1 minuto de silêncio às 14:25 do dia 29 de abril de 2009 (próxima quarta-feira), a fim de salientar o impacto do ruído nas nossas vidas cotidianas, proporcionando aos participantes uma pausa e uma oportunidade de conscientização sobre esse problema que atinge todos nós. Participe. Proteja sua audição, proteja sua saúde! P

INAD
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