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25 de fevereiro de 2007
A falsa liberdade da Internet – Parte 1
A falsa liberdade da Internet – Parte 1
Antes de iniciar este tema controverso, farei alguns esclarecimentos de ordem filosófica. Para começar, eu não acredito em liberdade. Mas o que exatamente é a liberdade?

Segundo o Aurélioaquele senhor que ninguém conhece, mas em quem todos confiam em seu livro mais famoso, liberdade é "a faculdade de cada um decidir ou agir segundo a própria vontade". Muito bonito, que beleza seria a liberdade. Seria, mas o próprio Aurélio já logo em seguida começa a tolher a liberdade. Na segunda definição para o termo, é dito que liberdade é o "poder de agir, no seio de uma sociedade organizada, segundo a própria determinação, dentro dos limites impostos pelas normas definidas". Ou seja, a liberdade não será nunca irrestrita, na medida em que por mais que não queiram, as pessoas sempre estarão inseridas em uma sociedade com normas. Mas o Sr. Aurélio vai além, na terceira definição diz que liberdade é a "faculdade de praticar tudo o que não é proibido por lei". Ou seja, os judeus na Alemanha nazista, por exemplo, eram livres, pois praticavam tudo o que a lei lhes permitiapodiam realizar trabalhos forçados, passar fome, sentir dor e, ao fim de tudo, aproveitar uma relaxante câmara de gás. Definitivamente este não é o conceito de "liberdade" dos anarquistas.

Eu vou considerar apenas a primeira definição, que é a definição mais geral. Esta definição, entretanto, é absolutamente utópica. Todos já ouviram aquele ditado: "A liberdade de um acaba onde começa a do outro". Não há nada mais verdadeiro que esse ditadoao contrário da maioria dos ditados e em outras palavras ele diz que não existe liberdade. Trata-se de uma linha de raciocínio muito simples: cada um pensa de um jeito; para cada um há um "certo e errado" diferente; isso leva a cada um agir de maneira diferente, na maioria das vezes de maneiras antagônicas; as ações "se chocam" e geram conflitos; e a liberdade acaba para ambos na medida em que têm que resolver os conflitos e não podem maispor mais que queiram agir apenas segundo sua própria vontade. Foi, aliás, a partir daí que se criaram normas e leisbaseadas em um sistema certo-errado padrão, mas obviamente não condizente com o que todos pensam que acabaram gerando a segunda e a terceira definições para liberdade do Aurélio.

Em suma, a liberdade plena só seria possível para apenas um único ser no Universo que para conquistá-la e mantê-la deveria contar com a condescendência espontânea de todos os demais seres. Mesmo assim, desconsiderando algumas restrições naturais inerentes a qualquer corpo no Universo. Ou seja, o máximo que se consegue é uma liberdade relativa – o que não significa exatamente liberdade, como pudemos ver no exemplo dos judeus sob domínio nazista.

Essa é uma pequena introdução para o que vem a seguir aqui no Peixe. No último artigo, publiquei um texto que nada mais é do que parte de duas campanhas: uma da Wikipédia, que tem precisado aumentar seus rendimentos para se manter no ar; e a outra do BR-Linux.org que resolveu se ajudar e ajudar a Wikipédia, colocando os blogueiros como ajudantes indiretos da Wikipédia. Pesquisando a respeito, li um texto em que o senhor Luiz Weisrenomado jornalista colaborador no Observatório da Imprensa diz muitas verdades, mas também diz muitas inverdades sobre a famosa enciplopédia livre sob suposto conhecimento de causa. O texto acabou por me trazer à mente temas como a pretensa liberdade da Internet e a liberdade de imprensaque teoricamente está inserida na liberdade da Internet. Leia o texto, pois na segunda é última parte desse artigo comentarei as verdades e as inverdades absurdas do texto, comentarei a Wikipédia e comentarei finalmente a falsa liberdade da Internet. P
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