Navegando pela Internet, achei por acaso um site muito interessante:
Jangada Brasil. É um site dedicado a
divulgar a cultura popular brasileira, o famigerado
folk lore. Esse tipo de iniciativa é interessante, principalmente em tempos de globalização. Infelizmente tem gente que
exagera. O
MV-Brasil, por exemplo, ao invés de
valorizar o folclore brasileiro, procura
renegar a cultura estrangeira. São autores, por exemplo, de cartazes com os dizeres: “Halloween é o cacete! Viva a cultura nacional!” Esses cartazes, além de
emporcalhar a cidade, demonstra total
desconhecimento do assunto. A cultura nacional não é formada apenas pela herança indígena e africana (que por sinal também é “importada”), mas também pelo que veio com os imigrantes e o que vem com a informação que vem de
outros países. Toda essa informação agregada é mais uma das coisas que
enriquecem a cultura do povo. A própria palavra folclore é “importada”. Deve-se sim valorizar e reforçar a cultura genuína brasileira, mas jamais se deve
forçar uma recusa da influência da cultura estrangeira. Ser
patriota é uma coisa, ser
nacionalista (radical) é outra totalmente diferente. Eu não sou nenhum dos dois.
Voltando ao Jangada Brasil, o site tem seções com os mitos brasileiros, ditos populares, músicas tradicionais, além artigos sobre cultura. O título deste post copiei de
No estradão, uma seção do Jangada muito interessante com uma coletânea com mais de 500 frases de pára-choque de caminhão. Aliás esse poderia ser o slogan daquela campanha publicitária mentirosa do governo “O melhor do Brasil é o brasileiro”. Veja se não seria melhor que “Eu sou brasiliro e nunca desisto”: