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5 de junho de 2005
RJ / SP - Parte 1
RJ / SP - Parte 1
A grama do vizinho é sempre mais verde que a nossa
A viagem começou pela Avenida Brasil (BR465), e seguiu pela BR101, também conhecida como Rio-Santos. Vale ressaltar que em nenhum momento da viagem eu dirigi. Na ida até Taubaté fui no banco do carona. Saímos do Rio às 8 h da manhã. O plano era fazer duas escalas turísticas ainda no estado do Rio: Paraty e Angra. Assim foi feito, por volta de 11 h estávamos em Angra dos Reis, andando e fotografando como turistas.

Antes disso, porém, já havíamos aproveitado um pouco do que a mais bonita estrada do país tinha a oferecer: a paisagem da Mata Atlântica confrontando o mar. Primeira impressão: em toda a extensão percorrida até Angra, a estrada é mau conservada e o mato que cresce na beira da pista não é cortado já há um bom tempo impedindo parcialmente a visão da bela paisagem da costa do Rio de Janeiro. O pior é que além da paisagem, as placas de sinalização (que já são poucas) também ficam encobertas pelo mato. Veja bem, escrevi mato e não mata. Aliás, o pior mesmo é que o problema não está apenas na beira da estrada, mas dentro também: o asfalto é ruim e quase sem pintura. E não me venham com papo de que é porque nessa estrada não tem pedágio, pois pagamos impostos suficientes para isso...

Em Angra, em pouco tempo, percebemos que não há muito o se ver lá. Aquela é uma cidade para se passar temporada, tem que ter tempo (e dinheiro) para ir a praia, passear de saveiro, etc. Passeamos pelo centro histórico de Angra a pé para ver a cidade de perto. Eles estavam preparando o tapete decorativo para a procissão de Corpus Christi. Voltamos para o carro e contornamos a península (e bota contorno nisso) e depois voltamos para a BR101. Da estrada vimos as usinas nucleares, paramos rapidamente para fotos (éramos turistas, ora) e seguimos. Às 13 h, já estávamos em Paraty. A cidade estava cheia. De turistas. Paraty é muito mais interessante de visitar assim, em um dia. Ver suas ruas antigas de pedras, suas (várias) igrejas, sua arquitetura. Passamos mais tempo lá. Os tapetes da procissão em Paraty eram maiores e melhores que o de Angra, e combinavam mais com a paisagem local. Almoçamos lá. Depois voltamos à estrada. Não há muito o que dizer das cidades em si. É melhor visitar do que ouvir falar... Além disso, nossa passagem foi muito curta para que eu pudesse dar dicas de pontos turísticos e estabelecimentos.

Depois de Paraty, a estrada se afasta um pouco do mar até a divisa com o estado de São Paulo. É justamente nessa divisa que se avista a maior surpresa. Exatamente quando se passa embaixo da placa (essa que se vê na foto aí em cima) a estrada começa a melhorar. A primeira melhoria é o alargamento imediato da rodovia. O asfalto vai melhorando gradualmente e a sinalização se torna mais visível. O mais interessante é que a BR101, como todas as BRs, é uma rodovia federal. Teoricamente não há motivos para que ela receba tratamento diferenciado nos diferentes estados que percorre. Mas o fato é que parece que recebe.

A viagem seguiu até Ubatuba, onde aconteceu apenas uma parada técnica e pegamos a BR125. Essa rodovia dentro do perímetro urbano de Ubatuba é uma das mais esburacadas pelas quais já passei. Depois melhora um pouco. Aí começa a subida atravessando o Parque Estadual da Serra do Mar. São 7 km de subida. Parece pouco, mas nesses 7 km deve-se subir mais de 300 m (não sei ao certo estou chutando). Existem curvas de 180° com inclinação de mais 50%. Naquele trecho de subida íngreme é quase impossível a manutenção da pista. Quando chega lá no alto, a estrada parece estrada de filme americano: asfalto lisinho, sinalização em perfeito estado, ... Nesse momento já era noite e tudo o que eu queria era deitar numa cama e dormir. Chegamos ao hotel em Taubaté por volta das 20 h e ainda saímos para jantar. Como na cidade não tinha restaurante, só pizzaria, comemos uma pizza e só depois pude me encontrar com uma cama... Image hosted by Photobucket.com
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