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30 de abril de 2005
O advogado dos cinco crimes
O advogado dos cinco crimes
No fim de semana passado, assisti na TNT meio a contragosto a um filme policial... Meio a contragosto, porque além de ser um filme policial (não é um gênero de que gosto muito), ele parecia ser um filme de tribunal e eu odeio filmes de tribunal. Entretanto, o filme em si se mostrou interessante.
"O advogado dos cinco crimes" (A Murder of Crows) é um filme escrito e dirigido por Rowdy Herrington de 1999, produzido pela Sterling Entertainment e distribuído no Brasil pelo Grupo Playarte. Nele, Cuba Gooding Jr. é o advogado renegado Lawson Russell, que decide escrever um livro, mas acaba publicando o livro escrito por um cara que ele acabara de conhecer e que acabara de morrer. O livro faz muito sucesso, mas nem tudo são flores na vida dos famosos escritores de best-sellers. Ele acaba virando um foragido da polícia (mais especificamente do detetive Clifford Dubose, interpretado por Tom Berenger). Bom,... eu não pretendo aqui descrever o filme, nem comentá-lo. Apenas recomendo que o assista se puder.
"Por que diabos então citei esse filme?" você perguntaria. Esse filme traz à vista uma crítica muito interessante sobre os advogados. Na verdade, achei interessante, pois há muito compartilho dessa crítica. Você confia em advogados? Eu conheço alguns, sou amigo de alguns, sei que um dia vou precisar de um, mas não confio neles. Não enquanto advogados. Como confiar em pessoas capazes de defender criminosos mesmo sabendo que realmente são os culpados? Como confiar em pessoas que levantam suspeitas sobre outros com argumentos sabidamente falhos e em alguns casos mentirosos? E por que fazem isso? Por dinheiro. Por dinheiro! Para mim isso é uma espécie de prostituição moral. Eles vendem seus ideais, sua moral por um pouco (redução de modéstia) de dinheiro.
Sei que tem gente que faz coisas muito piores por dinheiro e que são justamente advogados que condenam essa gente. Concordo que todas as pessoas tem direito de se defender de acusações. Mesmo o mais vil dos seres. Mas não serei eu que vou defendê-lo. E não posso concordar que outras pessoas o façam. Para mim, advogados que defendem (acobertam) criminosos confessos, são cúmplices deles.
Infelizmente, não posso ignorar a necessidade de advogados (como especialistas em direito). Isso, porque até a mais óbvia teoria pode estar equivocada. E a vítima (o acusado) precisa na maioria dos casos de assessoria de um especialista. Aliás, uma outra (vamos dizer assim) "lição" do filme é justamente essa: Mesmo a mais óbvia das hipóteses pode estar errada. Mesmo a mais improvável das possibilidades é possível. Não acredite em nada do que vê e em nada do que ouve. Image hosted by Photobucket.com
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